"Governos europeus trocaram acusações na terça-feira enquanto lutam para encontrar a fonte do surto de E. coli que já matou 16 pessoas e deixou mais de mil doentes na Alemanha, Suécia e outros países.
A bactéria mortal foi ligada a princípio a pepinos contaminados da Espanha que foram importados pela Alemanha, mas as autoridades alemãs admitiram nesta terça-feira que os testes mais recentes mostraram que os pepinos não carregavam a cepa da bactéria mortífera ligada ao surto.
"A Alemanha reconhece que os pepinos espanhóis não são a causa", disse o secretário alemão da Agricultura, Robert Kloos, nos bastidores de uma reunião de ministros da Agricultura da União Europeia na Hungria.
Mas a norte-americana Administração de Alimentos e Fármacos (FDA, na sigla em inglês) declarou que os carregamentos de pepinos e outros alimentos cultivados na Espanha estão sendo investigados por autoridades de saúde dos EUA mesmo assim.
"Por conta da informação recebida sobre o surto na Alemanha, a FDA está inspecionando os carregamentos de pepinos, tomates e alfaces da Espanha", disse Doug Karas, porta-voz da FDA.
O surto, um dos mais abrangentes do tipo, já causou tensão diplomática entre a Alemanha, Espanha, França e Rússia. Moscou proibiu a importação de alguns vegetais e ameaça estender a proibição a toda União Europeia.
A ministra espanhola da Agricultura, Rosa Aguilar, criticou a reação inicial da Alemanha.
"A Alemanha acusou a Espanha de ser responsável pela contaminação de E.coli em seu território, e o fez sem provas, causando dano irreparável ao setor produtor em nosso país", afirmou ela.
A mídia espanhola relatou que Alemanha, Dinamarca, República Tcheca, Luxemburgo, Hungria, Suécia, Bélgica e Rússia estão bloqueando a entrada de pepinos espanhóis.
A fonte exata da cepa virulenta da bactéria ainda é desconhecida.
Cientistas dizem que as suspeitas sobre vegetais ou saladas como possível fonte são bem fundamentadas, já que o adubo de gado usado em fertilizantes pode hospedar o E. coli.
"O E. coli pode se colar à superfície de muitos produtos frescos, como folhas de alface, de espinafre e em pepinos. Este tipo de E. coli sobrevive a condições ambientais mais severas... e produz algumas toxinas terríveis para os humanos", disse Brendan Wren, da London School of Hygiene & Tropical Medicine.
Especialistas de saúde do Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças, sediado em Estocolmo, (ECDC na sigla em inglês), que monitora doenças na UE, identificaram a doença como síndrome hemolítico-urêmica (HUS na sigla em inglês), uma complicação séria de um tipo de E. coli conhecido como E. coli produtora de toxina Shiga (STEC na sigla em inglês).
Os fazendeiros espanhóis estão perdendo cerca de 200 milhões de euros por semana como resultado da perda das vendas. Aguilar disse que Madri pedirá "medidas extraordinárias para compensar as enormes perdas impostas ao setor espanhol".
O surto, que teve início em meados de maio, deixou mais de mil pessoas doentes até agora na Alemanha, além de pessoas da Espanha, Suécia, Grã-Bretanha, Dinamarca, França e Holanda que estiveram recentemente em território alemão."
A bactéria mortal foi ligada a princípio a pepinos contaminados da Espanha que foram importados pela Alemanha, mas as autoridades alemãs admitiram nesta terça-feira que os testes mais recentes mostraram que os pepinos não carregavam a cepa da bactéria mortífera ligada ao surto.
"A Alemanha reconhece que os pepinos espanhóis não são a causa", disse o secretário alemão da Agricultura, Robert Kloos, nos bastidores de uma reunião de ministros da Agricultura da União Europeia na Hungria.
Mas a norte-americana Administração de Alimentos e Fármacos (FDA, na sigla em inglês) declarou que os carregamentos de pepinos e outros alimentos cultivados na Espanha estão sendo investigados por autoridades de saúde dos EUA mesmo assim.
"Por conta da informação recebida sobre o surto na Alemanha, a FDA está inspecionando os carregamentos de pepinos, tomates e alfaces da Espanha", disse Doug Karas, porta-voz da FDA.
O surto, um dos mais abrangentes do tipo, já causou tensão diplomática entre a Alemanha, Espanha, França e Rússia. Moscou proibiu a importação de alguns vegetais e ameaça estender a proibição a toda União Europeia.
A ministra espanhola da Agricultura, Rosa Aguilar, criticou a reação inicial da Alemanha.
"A Alemanha acusou a Espanha de ser responsável pela contaminação de E.coli em seu território, e o fez sem provas, causando dano irreparável ao setor produtor em nosso país", afirmou ela.
A mídia espanhola relatou que Alemanha, Dinamarca, República Tcheca, Luxemburgo, Hungria, Suécia, Bélgica e Rússia estão bloqueando a entrada de pepinos espanhóis.
A fonte exata da cepa virulenta da bactéria ainda é desconhecida.
Cientistas dizem que as suspeitas sobre vegetais ou saladas como possível fonte são bem fundamentadas, já que o adubo de gado usado em fertilizantes pode hospedar o E. coli.
"O E. coli pode se colar à superfície de muitos produtos frescos, como folhas de alface, de espinafre e em pepinos. Este tipo de E. coli sobrevive a condições ambientais mais severas... e produz algumas toxinas terríveis para os humanos", disse Brendan Wren, da London School of Hygiene & Tropical Medicine.
Especialistas de saúde do Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças, sediado em Estocolmo, (ECDC na sigla em inglês), que monitora doenças na UE, identificaram a doença como síndrome hemolítico-urêmica (HUS na sigla em inglês), uma complicação séria de um tipo de E. coli conhecido como E. coli produtora de toxina Shiga (STEC na sigla em inglês).
Os fazendeiros espanhóis estão perdendo cerca de 200 milhões de euros por semana como resultado da perda das vendas. Aguilar disse que Madri pedirá "medidas extraordinárias para compensar as enormes perdas impostas ao setor espanhol".
O surto, que teve início em meados de maio, deixou mais de mil pessoas doentes até agora na Alemanha, além de pessoas da Espanha, Suécia, Grã-Bretanha, Dinamarca, França e Holanda que estiveram recentemente em território alemão."
(Fonte: Yahoo!)
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