O detalhe do olhar de Marianne (Liv Ullmann) para o espectador choca. O vazio de sua mente diante o fim de seu casamento com Johan (Erland Josephson) incomoda. Este é apenas um momento de um dos melhores filmes que se pode encontrar por ai. Simples e devastador é o segredo de Bergman ao realiza-lo. Não a respostas fáceis, e ao fim do filme um certo sentimento de impotência pode tomar a alma desapercebida. Estão em jogo não só a instituição do matrimonio, mas o amor, o medo, a solidão, a descoberta, o sexo, a paixão, as aparências, e principalmente, o que é ser um homem e o que é ser uma mulher nos dias de hoje, que me deixa sem palavras.
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