livro lindo, onde o amor por uma pessoa é colocado da maneira mais paradoxal... o amor pela droga, a mulher, a morfina, a bola, tranquilizante... o auter-ego não julga, se apaixona... o objeto amado é lírico e imprudente, não ama nada além de sua fonte de prazer, livro onde um único beijo é dado, ou melhor dois... sonhos muitos são sonhados... resta apenas perecer em meio a imundice...
não consigo compreender a força desta geração beatnik de escritores, eles são bons com poucas ou muitas coisas, palavras, falam na alma e na mente, como o entorpecer levemente do ácido ou da maconha...
Tristessa é um bom livro para se ler sem ver o tempo passar, que se foda a correria do cotidiano, Kerouac expressa em algumas sentenças o inevitável do cúpido tornado monstro devorador...
ainda quero desenhar Tristessa nua
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