29 de abril de 2011

Manifesto Coletivo KRISIS





Para saber mais entre no blog do Coletivo KRISIS aqui.

25 de abril de 2011

A Vida e a Festa

“A história moderna só pode ser libertada e as suas inumeráveis aquisições livremente utilizadas pelas forças que recalca e expulsa: os trabalhadores sem qualquer poder sobre as condições, o sentido e o produto das suas atividades. No século XIX, o proletariado era já o herdeiro da filosofia; ele tornou-se agora o herdeiro da arte moderna e da primeira crítica consciente da vida quotidiana. Não poderá suprimir-se sem realizar, ao mesmo tempo, a arte e a filosofia. Transformar o mundo e alterar a vida são para ele a única e mesma coisa, as inseparáveis palavras de ordem que acompanharão a sua supressão enquanto classe, a dissolução da sociedade presente enquanto reino da necessidade, e o acesso por fim possível ao reino da liberdade. A crítica radical e a reconstrução livre de todos os procedimentos e valores impostos pela realidade alienada são o seu programa máximo, e a criatividade liberta na construção de todos os momentos e acontecimentos da vida constitui a única poesia que poderá reconhecer, a poesia feita por todos, o iniciar da festa revolucionária. As revoluções proletárias serão festas ou não serão nada, porque a vida que anunciam será ela também criada sob o signo da festa. O jogo é a racionalidade última desta festa; viver sem tempos mortos e gozar sem impedimentos são as únicas regras que poderá reconhecer.”

(Internacional Situacionista, Da Miséria no Meio Estudantil: considerada nos seus aspectos econômico, político, sexual e especialmente intelectual e de alguns meios para a prevenir)



19 de abril de 2011

6 de abril de 2011

Técnicas Infalíveis de Iludir Patrões


Treinando Caricatura

Fiz essa caricatura de um amigo meu (não vou dizer quem é, mas se a caricatura for boa, alguém pode reconhecer) para treinar um pouco. Espero que gostem, quem quiser que eu faça caricaturas, juro que cobro barato... hehehehe.

29 de março de 2011

Teses sobre o Amor por Said Leoni

Conheci Said Leoni na minha adolescência em Ribeirão Preto e com ele travei grande e profunda amizade, fomos durante dois anos como unha e carne época em que me apresentou aquilo que ele chamava de poesia e que até então tinha como canône dessa arte. Quando vim morar em Campinas permanecemos com uma amizade forte mesmo com a distância, mas isso foi se perdendo ao passo que eu estudava cada vez mais, e tentava criar teorias racionais para tudo, comecei a ler poesias de outros, a ler sobre poesia, amor, trabalho, arte... a vida em geral, e talvez som isso, comecei a afastar-me cada vez mais desse amigo, de suas crenças e de seu estilo de vida. Said Leoni me escreveu a pouco tempo, em sua carta havia apenas as teses apresentadas abaixo, "Teses sobre o Amor", senti saudade deste amigo e reparei como fui um grande tolo ao me afastar dele por causa de coisas tão sem cabimento. Considero suas teses como a coisa mais linda que li nos últimos tempos, e gostaria de agradecer-lhe por ter lembrado de mim.

Teses sobre o Amor

1. o amor está em todo lugar, mas isso não é simplesmente explicado por uma condição dísica, metafísica ou então de maneira subconciente; o amor não é algo que possa ser explicado como uma ciência, crença ou religião, nem ao menos como algo explicável ou inexplicável, o amor é e está, ele é o "to be" das coisas do mundo, e não que essa explessão seja apenas dádiva da língua inglesa, o amor pode estar em outras línguas, dialetos, gestos inclassificáveis, um bom exemplo é o "querer estar" da palavra saudade em português brasileiro que é uma bela forma de representar o amor. O fato de o amor ser assim pode, por tanto, desconsiderar tudo aquilo que vai ser dito adiante, mas este não se faz necessariamente conflitante ou paradoxal o seu próprio intento.


2. o amor para ser amor tem que ser sincero, e é essa sinceridade intrínceca que faz do amor ser amor; justificando o amor para com pessoas e coisas, o amor à uma árvore, o amor a um animal de estimação, o amor por uma pedra ou um objeto de estima é tão amor como o amor por um outro ser vivo da mesma espécie, acontece que o mundo a nossa volta transforma o amor em coisas cambiáveis, mercadorias da sociedade, modismos e relações de posses irreais, assim o amor à uma árvore, a um animal de estimação, à uma pedra, a um objeto de estima ou a um outro ser vivo da mesma espécie se transformem em fetiches, pois não são sinceros.


3. o amor é difícil, pois amar exige estar fora de si mesmo, perder todo o egoísmo e a auta-estima, perceber que no mundo não existem só as vontades próprias e que o conflito entre duas vontades não se transformam sempre em ganhos qualitativos ou quantitativos, não são competição, são conjuntos indivisíveis que formam um todo, mas isso não pode cair na grande falácia de criar cópias de si paralelas, isso é uma saída condizente com a fuga que o mundo contemporâneo prporciona, e se isso fosse verdadeiro não seria sincero, não seria amor, e o amor por isso é das "coisas do mundo" a mais difícil.


4. o amor é reticências, pois se isso não fosse a proópria existência dos seres ditos humanos não permaneceria.


(Said Leoni, em algum dia de março de 2011)

16 de março de 2011

14 de março de 2011

4 de março de 2011

Fanzine Batata Sem Umbigo


O João da Silva que tá lá em Salvador, pediu pra que eu seleciona-se um material para ele fazer um fanzine com alguns trabalhos meus, essa será a capa do projeto, e espero que ele fique mesmo podre de rico vendendo esse monte de papel.

23 de fevereiro de 2011

IFCHSTOCK 5

Eis os desenhos que fiz para o IFCHSTOCK 5 que ocorreria no ano passado aqui na Unicamp, meus desenhos não foram aprovados para as camisetas, e infelizmente o evento acabou não acontecendo, como pode-se ver aqui. Espero que este ano a moçada consiga contra-atacar essa porra de reitoria de merda!

18 de fevereiro de 2011

Homem-Aranha

Esse desenho fica registrado para todos saberem que se não fosse esse cara aí de cima, eu não faria quadrinhos hoje...

16 de fevereiro de 2011

Malvados, Miséria e Moradia...


(Tirinha de André Dahmer, para ver mais entre aqui.)

11 de fevereiro de 2011

8 de fevereiro de 2011

7 de fevereiro de 2011

Leituras - parte 3


Black Hole de Chales Burns não é fácil. Essa HQ fala de muitas coisas e na aparência pode ficar apenas uma simples metáfora sobre a AIDS nos anos 70... Mas Black Hole na realidade não fala disso... fala do que é ser jovem, fala do labirinto de uma geração, que apesar do estigma de liberdade, apodrecia no conflito mais íntimo entre a tradição e a liberação. Burns extrapola em metáforas sensíveis, a história aparenta se passar na década de 70, mas dialoga a todo instante com a geração grunge das letras melancólicas de Kurt Cobain, seu gibi é a versão em quadrinhos de Rape Me do Nirvana. Black Hole fala de sexo, família, drogas, música, isolamento e violência, tudo magistralmente desenhado em um traço preciso, carregado de sombra nos momentos de tenção, com traços limpos nos momentos de alegria. A narrativa flui entre devaneios, lembranças, alucinações, construindo um roteiro que não deixa a história em nenhum momento cansativa. Um suspense bem escrito, um terror bem desenhado. HQ para inúmeras leituras e muitas descobertas.







2 de fevereiro de 2011

31 de janeiro de 2011

30 de janeiro de 2011

Onde estarà João da Silva?

O João da Silva foi pro Rio, e o que anda fazendo por la é mistério, mas encontrei esse video dele no youtube, agora sob a alcunha de, João Divino (?)...

Oooooo Saudade!!!!