1. o amor está em todo lugar, mas isso não é simplesmente explicado por uma condição dísica, metafísica ou então de maneira subconciente; o amor não é algo que possa ser explicado como uma ciência, crença ou religião, nem ao menos como algo explicável ou inexplicável, o amor é e está, ele é o "to be" das coisas do mundo, e não que essa explessão seja apenas dádiva da língua inglesa, o amor pode estar em outras línguas, dialetos, gestos inclassificáveis, um bom exemplo é o "querer estar" da palavra saudade em português brasileiro que é uma bela forma de representar o amor. O fato de o amor ser assim pode, por tanto, desconsiderar tudo aquilo que vai ser dito adiante, mas este não se faz necessariamente conflitante ou paradoxal o seu próprio intento.
2. o amor para ser amor tem que ser sincero, e é essa sinceridade intrínceca que faz do amor ser amor; justificando o amor para com pessoas e coisas, o amor à uma árvore, o amor a um animal de estimação, o amor por uma pedra ou um objeto de estima é tão amor como o amor por um outro ser vivo da mesma espécie, acontece que o mundo a nossa volta transforma o amor em coisas cambiáveis, mercadorias da sociedade, modismos e relações de posses irreais, assim o amor à uma árvore, a um animal de estimação, à uma pedra, a um objeto de estima ou a um outro ser vivo da mesma espécie se transformem em fetiches, pois não são sinceros.
3. o amor é difícil, pois amar exige estar fora de si mesmo, perder todo o egoísmo e a auta-estima, perceber que no mundo não existem só as vontades próprias e que o conflito entre duas vontades não se transformam sempre em ganhos qualitativos ou quantitativos, não são competição, são conjuntos indivisíveis que formam um todo, mas isso não pode cair na grande falácia de criar cópias de si paralelas, isso é uma saída condizente com a fuga que o mundo contemporâneo prporciona, e se isso fosse verdadeiro não seria sincero, não seria amor, e o amor por isso é das "coisas do mundo" a mais difícil.
4. o amor é reticências, pois se isso não fosse a proópria existência dos seres ditos humanos não permaneceria.
(Said Leoni, em algum dia de março de 2011)